domingo, janeiro 03, 2010

Noite, Noite.

Noite, noite, noite.
Caia serena, sem disfarce,
Quero que as luzes... Apague,
E que a escuridão se afronte*

Noite, fria noite...
Ascenda a palidez do luar
Devagar... Devagar
Para retirar-me este açoite*

Vendo-te! Oh! Bela Lua
Acalma-me aflições rotineiras
As lágrimas são passageiras
Diante de tua beleza nua

Abraça-me infantilmente,
Noite enluarada,
Minhas dores... Afaga!
Apenas este instante...

2 comentários:

TARCISIO LISBOA disse...

Esta é para se consumir lentamente,numa noite escura,de preferência na beira de um rio. rio.

Unknown disse...

Eu sempre fui uma amante da noite.
Mesmo agora, que abandonei meus poemas mais soturnos, a noite continua sendo uma inspiração sem limites.