Quando o céu de Correntina molhar a serra
Subirei em árvores para tocá-lo
Afagá-lo-ei em beijos e abraços
De ciúmes irei corar a terra
Versificarei seu sorriso celeste
E em prosas irei contemplá-lo
Único és em todo o mundo vasto
Linda paisagem junto ao solo agreste
Quando, por vezes, triste ficar
Abraçarei sua angústia de inverno
Espiarei sua imensidão a nublar
E sentirei teu choro tão terno
Céu sedutor como este não há
O azul da ternura, o cinza da maldição
És todo o desejo de amar
E toda a fervura da paixão.
Um comentário:
De fato, não existe céu mais bonito que o de Correntina. O de São Manoel, talvez. Ou o céu de algum lugar onde as luzes urbanas sejam quase inexistente. Aprendi que quanto menores as luzes daqui, maiores as luzes de lá. Fiz até um poema sobre isso... Tá perdido, mas a idéia era essa... *-*
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